A baixa de Lisboa, também chamada Baixa Pombalina por ter sido edificada por ordem do Marquês de Pombal, na sequência do terramoto de 1755, cobrindo uma área de cerca de 23,5 hectares,situa-se entre o Terreiro do Paço, junto ao rio Tejo, e o Rossio e a Praça da Figueira, e longitudinalmente entre o Cais do Sodré, o Chiado e o Carmo, de um lado, e a Sé e a colina do Castelo de São Jorge, do outro.
Praça do Comércio – mais conhecida por Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos. É uma das maiores praças da Europa, com cerca de 36 000 m² (180m x 200m).
No centro da Praça do Comércio, vê-se a estátua equestre de D. José, erigida em 1775 por Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII. Trata-se da primeira estátua equestre realizada em Portugal, sendo também, um dos primeiros monumentos escultóricos feitos na rua dedicados a uma pessoa viva. A relação da estátua com o Arco da Rua Augusta intensifica de modo espetacular a afirmação do poder real. No seu pedestal, o medalhão representando o Marquês de Pombal e algumas alegorias representam a ação dos Portugueses na Europa e na Índia, ora com um cavalo pisando um guerreiro vencido, ora com um elefante derrubando escravos.
O Arco da Rua Augusta ou Arco do Triunfo da Rua Augusta, é um arco situado na parte Norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta. A sua construção começou em 1775, mas esta primeira versão, viria a ser demolida em 1777 (após o inicio do reinado de D. Maria I e demissão do Marquês de Pombal). Em 1873 recomeça a edificação do arco segundo o projeto do arquiteto Veríssimo José da Costa que remonta a 1843/44, ficando as obras concluídas em 1875.
Arco Triunfal da rua Augusta - Na parte superior do arco podemos ver esculturas de Calmels, enquanto num plano inferior podemos ver esculturas de Vitor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vitor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal.
Arco do Triunfo da Rua Augusta - O texto inscrito no topo do arco remete-nos à grandiosidade portuguesa aquando dos descobrimentos e à descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
Corredor do edifício da Praça do comércio.
Rua Augusta - A Baixa é formada por um conjunto de ruas rectas e perpendiculares, organizadas para ambos os lados de um eixo central constituído pela Rua Augusta. Os edifícios têm uma arquitetura semelhante, com rés-do-chão comerciais e andares superiores para habitação. As dimensões de vãos e pés-direitos eram uniformes, o que permitiu a construção mais rápida com recurso a elementos pré-fabricados, como é o caso das cantarias das janelas de dois únicos tipos — um para as fachadas das ruas principais e outro para as fachadas das ruas secundárias.
Elevador de Santa Justa - também conhecido como Elevador do Carmo, liga a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo, a diferença de nível entre o piso da estação inferior (Rua de Santa Justa, na Baixa) e o da superior (Rua do Carmo) é de trinta metros e constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa, centro histórico lisboeta. A estrutura em estilo neogótico foi construída na viragem do século XIX para o XX pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard.
Alto da Torre do elevador de Santa Justa.
Ruinas do Convento da Igreja do Carmo.
Vista em direção ao rio Tejo, a partir do alto da torre do elevador de Santa Justa.
Sé Catedral, vista a partir da torre do elevador de Santa Justa.
Rio Tejo a partir da torre do elevador de Santa Justa.
Ao fundo Castelo de São Jorge, vista a partir da torre do elevador de Santa Justa.
À esquerda Praça do Rossio e à direita Praça da Figueira, a partir da torre do elevador de Santa Justa.
Teatro Nacional D. Maria II, Praça do Rossio, visto a partir da torre do elevador de Santa Justa.
Teatro Nacional D. Maria II, Praça do Rossio - Em homenagem à filha de Dom Pedro, foi construído na década de 1840 pelo arquiteto italiano Fortunato Lodi. A fachada deste edifício neoclássico é composta por seis colunas, vindas do Convento de São Francisco, e é rematada por um frontão triangular onde estão esculpidas as figuras de Apolo e das Musas. No alto do frontão é possível vislumbrar a estátua de Gil Vicente, talvez o mais importante dramaturgo português de todos os tempos, considerado o pai do teatro nacional.
Praça de D. Pedro IV, mais conhecida pelo seu antigo nome de Rossio delimita a norte a área da Baixa Pombalina e é, desde há seis séculos, o coração de Lisboa. Bem no centro da Praça ergue-se numa coluna de 28m de altura, a estátua de D. Pedro IV, o primeiro imperador do Brasil independente, aqui colocada em 1870. Na sua base existem quatro figuras femininas, alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas a D. Pedro. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais, uma de cada lado da coluna. O pavimento da Praça, em meados do século XIX, foi coberto com a tradicional Calçada Portuguesa, com motivos ondulantes pretos e brancos.
Praça da Figueira - estátua equestre de bronze de D. João I erguida em 1971, da autoria de Leopoldo de Almeida.
Rio Tejo em frente à Praça do Comércio.
Na rua Augusta alguns artistas como: o homem estátua….
…o violinista…
1 comentário:
Oi!!! Gostei muito. bjsssss
Enviar um comentário