Marialva é uma das dez aldeias históricas de Portugal, recentemente recuperadas (entretanto elevada a vila). Povoada pelos Aravos, povo lusitano, foi posteriormente conquistada pelos romanos, a que se seguiram os árabes, até à vitória final de D. Fernando Magno, em 1063. Em 1179 recebe a carta de foral de D. Afonso Henriques, tendo mantido uma actividade intensa - graças às feiras que aí se realizavam - até finais do séc. XVIII. Em 1855 foi extinta como concelho, tendo sido integrada dezassete anos depois no concelho de Mêda.
A Aldeia de Marialva dista 7 km de Mêda, na margem esquerda da ribeira de Marialva. É constituída por três núcleos distintos: a Cidadela ou Vila no interior do Castelo, agora despovoada; o Arrabalde que prolonga a Vila para além da zona amuralhada; e a Devesa, situada a sul da cidadela, que se estende pela planície até à ribeira de Marialva, e assenta sobre a antiga cidade romana.
Marialva é uma aldeia, com 19,15 km² de área e 271 habitantes (2001). Densidade: 14,2 hab/km².
Largo do Negrilho, na entrada sul da aldeia.
Largo do Negrilho – rosas no corrimão da escadaria dando o ar primaveril.
Largo do Negrilho – outra perspectiva das rosas.
Largo do Negrilho, vista a partir da muralha do Castelo.
Capela de Nossa Senhora dos Remédios - localiza-se na Devesa de Marialva e foi fundada em 1447. É local de romaria em devoção da santa, todos os anos no terceiro Domingo de Agosto.
Outra perspectiva da Capela de Nossa Senhora dos Remédios.
Capela de Nossa Senhora dos Remédios - vista a partir da muralha do Castelo.
Pequeno cruzeiro na Devesa de Marialva.
Outra perspectiva do cruzeiro.
Rosas que ornamentam a rua da aldeia.
Flores encontradas na Devesa de Marialva.
Junto a pequenas parcelas agrícolas, com algumas oliveiras, encontra-se a Fonte de mergulho, com um arco de volta perfeita e interior abobadado.
Cobertura da fonte de mergulho.
Igreja de São Pedro (séc. XVI) – atualmente já nada existe da sua estrutura de raiz românica. Possui no exterior, uma magnifica tribuna e um grande alpendre com uma necrópole de sepulturas escavadas na rocha.
Outra perspectiva da Igreja de São Pedro.
Fonte de mergulho – obra seiscentista importante para abastecimento de água à população.
Passos da Via Sacra – pequenos altares de pedra que formam um percurso procissional, símbolo da religiosidade popular.
Casa do Leão – casa típica de balcão, quinhentista, adornada com relevos de querubins e uma efígie renascentista, cujo balcão tem um corrimão que termina numa figura zoomórfica em forma de leão ou gato.
Casa das Freiras de portal barroco.
Largo do Cruzeiro – cruzeiro datado do séc. XV. Ao fundo, Posto de Turismo, que fica localizado nas chamadas casas de judeus, da mesma época.
Largo do Cruzeiro – Cisterna quinhentista.
Capelinha dos Milagres, atualmente Capela de Nossa Senhora de Lurdes, por nela existir uma imagem do mesmo nome.
Capela de Nossa Senhora de Lurdes – esta capela sobrepôs-se a uma outra, medieval, que era dedicada a S. João. Para além da imagem de Nossa Senhora de Lurdes, no seu interior conta com um retábulo de talha dourada da segunda metade do séc. XVIII.
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