A Quinta Real de Caxias, edificada em meados do século XVIII, representa uma das quintas de recreio de referência em Portugal.
Com influência no barroco francês, esta Quinta, serviu de residência a D. Maria I e D. Luís. Esta constituía um prolongamento do palácio de Queluz, a uma distância de apenas 7 km, permitindo à família real e seus convidados desfrutarem da brisa do rio nos dias quentes de Verão.
O Jardim da Cascata – A monumental e singular cascata, uma construção de influência italianizante (1953). Constitui o elemento cénico por excelência deste jardim onde se relata uma passagem da famosa obra poética de Ovídeo, Metamorfose: o Banho de Diana.
Nesse lago, a deusa Diana vinha tomar banho junto da gruta onde o seu amado pastor Endimião dormia num sono eterno, não o tocando o envelhecimento ou a morte, privilégio concedido pelo Senhor do Olimpo. Subitamente é surpreendida por Atião. Furiosa com a audácia do intruso, lança-lhe água à cara. Atião, lentamente, transforma-se em veado, mantendo uma mão e um pé humanos e os restantes membros já moldados como patas, ao mesmo tempo que é devorado pelos cães da deusa caçadora.
Jardim da Cascata em recuperação e manutenção.
Outra perspectiva da cascata do Jardim.
Jardim da Cascata - rendilhado de buxos formando um quadro ao redor da escultura fontenária representando o verão.
Jardim da Cascata - outra pespectiva do rendilhado de buxos formando um quadro ao redor da escultura fontenária representando o verão.
Jardim da Cascata - Visto de cima da fonte, outro quadro rendilhado de buxos.
Jardim da Cascata - rendilhado de buxos formando um quadro ao redor da escultura fontenária representando a primavera.
O Guarda Romano apresenta-se em posição frontal, envergando couraça sobre túnica e tiras de couro, largo manto caído dos ombros e pés calçados com crepidas.
Guarda Romano - Munido de escudo e, provavelmente, segurando o gládio, o Guardião do recinto sagrado onde se encontrava a deusa Diana, localizava-se precisamente na transição da clareira frente à cascata e o jardim de buxo. Apesar da adequação do tema ao cenário representado, em 1798, ainda não era inventariado.
Ceres - Deusa da agricultura, encontra-se coroada com uma coroa de espigas e segura com o braço esquerdo um molho de espigas, seus atributos. Realizada depois de 1798 no Laboratorio de Joaquim Machado de Castro, não pertence ao núcleo de estátuas da cascata, tendo sido colocada no eixo principal do jardim de buxo da Quinta Real de Caxias.
Escultura Fontenária representando o Inverno - Grupo escultórico de três meninos segurando um prato com uma cabeça de javali, que evoca as carnes fumadas, entre outras, reservadas para esta época do ano.
Escultura Fontenária representando a Outono - Grupo escultórico de três meninos, tendo um deles um cesto de uvas à cabeça e os outros cachos de uvas. Um dos meninos segura um saco das colheitas, evocando os afazeres do campo próprios desta altura do ano.
Portão de entrada para os Jardins da Quinta Real.
Via pedonal do Jardim. Um excelente lugar para fazer caminhadas, a qualquer hora do dia. A sombra das árvores nos protegem do sol nos dias mais quentes, causando um agradavel frescor. Ao lado esquerdo desta via pedonal temos a Ribeira de Barcarena.
A Ribeira de Barcarena é uma das 5 ribeiras do concelho de Oeiras. E ao longo das suas margens possui a Quinta Real.
Via Pedonal – com muitos bancos e sobra pelo caminho.
Área de relvado onde podemos descansar ou jogar bola.
Igreja do Convento de Cartuxa - O Convento da Cartuxa em Caixias foi fundado no início do século XVII, pela Ordem dos Frades criada por São Bruno. A Igreja, com uma imponente fachada em calcário, não tem torres sineiras, colocando numa posição destacada, o ponto mais elevado e central, a Virgem com o Menino (Santa Maria Vallis Misericordiae.
3 comentários:
Parabéns!!! Gostei muito. bjs
Ora, pois...
Pude passear pela quinta sem derramar nenhuma gota de suor e em alguns minutos.
Parabéns.Gilmar. Brasil.Brasília.
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