"A aldeia mais portuguesa de Portugal"
Caminho para o Castelo - muita subida.
José Saramago em visita a Monsanto afirmou "Devemos entender o que há de pedra nas pessoas, descobrir o que das pessoas passou à pedra".
Caminho para o Castelo – a paisagem maravilhosa, compensa todo o esforço da caminhada.
Caminho para o Castelo – ao caminhar por entre pedras gigantescas, dava para sentir como se fosse uma formiguinha.
Caminho para o Castelo – atrás ia ficando a aldeia cada vez mais pequenina.
Caminho para o Castelo – próximo ao Castelo o caminho bifurca. Um para entrar no Castelo e outro para a Torre do Pião, Torre Sineira , Capela de São Miguel e arredores.
Torre do Pião ou de Vigia – ponto de vigia do período medieval (século XII).
À esquerda Torre Sineira e à direita Capela São Miguel (de estilo românico, preserva a porta principal com arquivoltas de volta perfeita assentes sobre capitéis, com motivos zoomórficos).
Ruínas da Capela de São Miguel – século XII – Embora sem cobertura, ainda existe o arco triunfal que separava a nave interior da capela-mor.
Ruínas da Capela de São Miguel vista a partir da muralha do Castelo.
Outra perspectiva das ruínas da Capela de São Miguel.
Ruínas da Capela de São João - está situada por detrás do Castelo e apresenta sómente um arco.
Ruínas da Capela de São João. (Aliança do casamento da História com a Natureza, semi-enterrada na pedra…)
Ruínas da Capela de São João e ao fundo o Castelo.
Castelo - No cimo do monte se vêem os restos daquilo que foi uma fortaleza medieval, mandada reconstruir por D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários.
Porta Norte - entrada que dava acesso à Casa da Guarda e ao grande recinto amuralhado, que contemplava: a Igreja de Santa Maria do Castelo, a Cisterna, a Torre de Menagem e a Casa dos governadores.
Entrada principal ou Porta Norte, situada junto à Casa do Guarda, tinha acesso em “L” e arcos de volta perfeita.
Porta Falsa ou da Traição – vista do exterior do Castelo.
Castelo - Muralhas e paredes grossíssimas.
No meio, a Cisterna e, ao fundo, a porta falsa e o Torreão.
Cisterna – Construída para aproveitar as águas da chuva, ainda são visíveis duas arcadas a servir de estrutura. Em vários momentos da história, siginificou a sobrevivência da população, forçada a viver cercada pelo inimigo.
Capela de Santa Maria do Castelo.
Capela de Santa Maria do Castelo – século XIX. Foi erigida a partir da antiga Capela dos Templários, destruída acidentalmente com a explosão do paiol. Arquitetada de uma forma muito simples, ganha todas as atenções no dia de Santa Cruz (festa tradicional mais simbólica de Monsanto, onde anualmente se revive o momento histórico do cerco do castelo com a recriação da Lenda do Bezerro).
Interior da Capela de Santa Maria do Castelo.
Outra perspectiva da Capela de Santa Maria do Castelo.
Marco geodésico – o ponto mais elevado atinge 758 metros.
A paisagem vista através desse miradouro é de cortar o fôlego, com a aldeia de Monsanto lá ao longe, parecendo um presépio em miniatura colado nas enormes bolas de pedra.
Porta de entrada principal vista de dentro do Castelo.
Pedras graníticas gigantescas formando esculturas interessantes, ao redor do Castelo.
Andar nas Muralhas do Castelo, sentir o vento e ver tudo pequeno lá em baixo, é uma sensação inigualável.
Artesanato típico. À direita adufes e à esquerda marafonas.
Adufe – instrumento musical português. É um pandeiro membranofone quadrangular. No seu interior são colocadas sementes ou pequenas soalhas a fim de enriquecer a sonoridade. Os lados do caixilho medem aproximadamente 45 centímetros. O adufe é segurado pelos polegares de ambas as mãos e pelo indicador da mão direita, deixando deste modo os outros dedos livres para percutir o instrumento.
A marafona ou matrafona é uma boneca de trapos, sem olhos, nem boca, nariz ou ouvidos, vestida com um colorido traje regional. A sua armação é uma cruz de madeira revestida a tecido. São utilizadas para celebrar a fertilidade, e a felicidade conjugal. As marafonas fazem parte da tradição de Monsanto na Festa das Cruzes, celebrada no dia 3 de Maio se for Domingo, caso contrário, no Domingo seguinte. Durante a festa, as raparigas casadoiras bailam com as marafonas. Depois da festa as bonecas são deixadas em cima da cama onde têm o poder de livrar a casa das tempestades de trovoada, e de maus olhados. No dia do casamento guardam-se debaixo da cama (como não têm olhos nem orelhas nem boca, nada vêem, nada ouvem nem nada podem contar) para trazer fertilidade e felicidade ao casal. As marafonas estão associadas ao culto da fertilidade.
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