Portugal – Monsanto (Aldeia Histórica) – Parte 1

 

"A aldeia mais portuguesa de Portugal"

Monsanto (ou Monsanto da Beira) é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 131,76 km² de área e 1.160 habitantes.

 

  Aldeia histórica de Portugal, Monsanto é construída em pedra granítica. Monsanto, avista-se na encosta de uma grande elevação escarpada, designada de o Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus).

 

Empoleirada numa encosta granítica, as casas surgem apertadas entre enormes penedos, com minúsculos quintais e hortas separados por muros de pedra e ladeiras talhadas na rocha viva e que se fundem com ela.

 

Às vezes temos que parar o carro no meio da estrada e dar prioridade a essas criaturas lindas e ao simpático pastor.

 

Monsanto - Terra de rara beleza, onde o granito e a força humana desempenham o papel principal, "Monte Santo" é o carismático baluarte da fronteira do Erges, tão valoroso que se dizia que "Quem conquista Monsanto, conquista o mundo".

 

Largo dos canhões – os canhões estão lá a marcar a sua utilidade bélica de outrora.

 

Largo dos canhões – ao fundo envolta de muitas casas da aldeia,a Torre de Lucano.

 

Igreja Matriz (Igreja de São Salvador) – século XV-XVI – foi erguida para substituir a antiga Igreja Matriz (Capela de São Miguel) , no alto do castelo.

 

Igreja da Misericórdia e Torre de Lucano com o relógio e a réplica do galo de prata, prêmio do concurso “A Aldeia mais Portuguesa” realizada pelo Secretariado Nacional da Informação (SNI) em 1938.

 

Torre de Lucano – século XV, esta torre poderá ter sido uma torre de vigia da nova povoação que desceu do alto no século XV/XVI e se desenvolveu à volta da Igreja Matriz.

 

Outra perspectiva da Torre de Lucano.

 

Miradouro.

 

Pelourinho – século XVI. Instituído presumivelmente por D. Manuel I, simboliza a elevação de Monsanto a vila. Foi desmantelado após a implantação da República. Reconstruído nos anos 30, apresenta-se de uma forma bastante simples: o fuste circular com remate cilíndrico assenta sob uma base.

 

Porta de Santo Antônio – século XVIII – Trata-se de uma das saídas da parte baixa da aldeia. O Conde de Lippe mandou construí-la a fim de preparar a defesa para a Guerra dos 7 anos.

 

Capela de Santo Antônio -  século XVI – Do tempo de D. Manuel I, possui um portal renascentista, com um simples campanário na mesma fachada. Esta capela está encostada ao cemitério da aldeia.

 

Fonte Ferreiro – um pequeno azulejo afirma que “A água desta nascente matou a sede a obscuros heróis”.

 

Cães da aldeia tomando sol e vendo o movimento da rua.

 

Nas ruas da aldeia encontram-se pedras muitas vezes maiores que as casas ao redor.

 

Rua da Capela.

 

Rua da Sarça.

 

Rua da Lajinha.

 

Restaurante construído entre pedras gigantescas.

 

Solar dos Pinheiros – século XVII? – de configuração barroca, esta grande casa branca pertence à família Pinheiro.

 

 Fonte do Mono – na zona central da facha do solar. O rosto esculpido serve de apoio da bica de água e tem acima dele uma pequena janela com volutas rematadas por uma concha de vieira.

 

Capela do Espírito Santo – século XVI. Esta obra apresenta uma fachada de estilo renascentista com um pequeno campanário. A parede traseira da capela está anexa à Porta do Espírito Santo (da mesma época da Porta de Santo Antônio,conserva as escadas que dão acesso à zona superior, a fim de permitir uma maior visibilidade do terreno envolto).

 

“Casa de Uma Só Telha” com uma particularidade: a cobertura é uma rocha granítica. Devido às características da região era frequente fazer-se este tipo de aproveitamento.

“Nunca se sabe em Monsanto
(que as águias roçam com a asa)
se a casa nasce da rocha
se a rocha nasce da casa”