Alcobaça ergue-se onde os rios Alcoa e Baça se encontram. Há quem defenda que o seu nome não nasceu simplesmente deste acaso geográfico, mas sim devido à sua ocupação árabe, época em que era chamada “Al Cobaxa”. Foi no período romano, como comprovam os vestígios encontrados, nomeadamente na estação arqueológica de Parreitas que nasceu a povoação, desenvolvendo-se à volta do Mosteiro e sob a égide dos monges cistercienses.
Vista parcial de Alcobaça.
Paços do Concelho de Alcobaça. Palacete de influência brasileira, mandado construir em 1890 por Francisco Oriol Pena. Ao gosto burguês com sabor romântico assim como outras casas designadas por "casas dos brasileiros".
Praça dos Paços do Concelho de Alcobaça.
Tribunal Judicial de Alcobaça.
Biblioteca Municipal de Alcobaça.
Outra perspectiva da Biblioteca Municipal de Alcobaça.
Rua Alexandre Herculano – Popularmente conhecida como Rua das Lojas. Até ao século XVI esta rua inseria-se no espaço interior à cerca do Mosteiro. A partir dessa data, o alinhamento das fachadas a nascente desta rua continuava até à ala norte do Mosteiro, ligando-se a este, fazendo assim o limite da 2ª cerca do Mosteiro.
Ponte com rua sobre o Rio Alcôa (Nasce em Chiqueda. Foi um dos motivos para a localização da Ordem de Cister neste vale. Rio historicamente importante, serviu moinhos, lagares, centrais elétricas etc.)
Outra perspectiva da ponte com rua sobre o rio Alcôa.
Pombos na margem do Rio Alcôa.
À esquerda, passeio pedonal e, à direita, Rio Alcôa.
Rio Baça.
União do Rio Alcôa (à esquerda) e Rio Baça (à direita) = Alcobaça.
Palacete da família Rino, atualmente Centro do Bem Estar Infantil. A construção do edifício para residência de José Pereira da Silva Rino é de 1891/1892, casado com Dna. Capitolina Araújo Guimarães, filha do fundador da Fábrica de Fiação e Tecidos. Trata-se de um palacete que possui a linguagem decorativa característica do romantismo tardio em Portugal.
Igreja da Misericórdia - Igreja de linhas simples, de arquitectura religiosa maneirista, barroca e rococó.
Interior da Igreja da Misericórdia – A Igreja possui planta longitudinal de nave única, com fachada principal em frontão triangular.
Largo da Conceição – Igreja da Conceição ou Igreja de Santa Maria a Velha. Pensa-se que foi neste local que inicialmente se instalaram os primeiros monges, enquanto se construía o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. A Igreja da Conceição foi reedificada em 1648. Todo este espaço fazia parte do interior da 1ª cerca do Mosteiro de Alcobaça.
Praça da República – Antiga Praça do Peixe, Praça das Amoreiras e ainda Praça Príncipe D. Carlos. Tendo sido utilizada como mercado de frutas e hortaliças, depois como mercado do peixe e mais tarde como parque de estacionamento, tem desde 1992 a actual disposição. Fez parte integrante do complexo Abacial até à saída dos Frades deste Convento.
Outra perspectiva da Praça da República. Ao fundo, os Arcos de Cister (Conjunto de dois arcos integrados em construções setecentistas que ligam entre si a Praça da Republica e a Praça de D. Afonso Henriques).
Arco de Cister - No tempo dos Frades de Cister, estes arcos ligavam o antigo celeiro a outras dependências do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
Praça D. Afonso Henriques.
Praça 25 de Abril.
Artesanato à venda na Praça 25 de Abril.
Artesanato à venda na Praça 25 de Abril.
Praça 25 de Abril e Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça - foi fundado por D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico.
Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça visto a partir das ruínas do Castelo.
O Castelo de Alcobaça remonta, provavelmente, ao período visigótico. Terá sido conquistado pelos mouros no século VIII e, posteriormente, por D. Afonso Henriques em 1148. Após o abandono da função como castelo, serviu como prisão. Entrou em estado de degradação devido a sucessivos terramotos. No século XIX, a quase totalidade das pedras da sua muralha foram vendidas pelo Município para a construção de casas particulares. Encontra-se hoje em ruínas.
Ruínas do Castelo vistas da Praça 25 de Abril.
Museu Raul da Bernarda - Inaugurado em Dezembro de 2000, acolhe algumas das mais belas e representativas peças da Faiança Portuguesa do último século e também a Faiança de Alcobaça. Este museu pertence à família Raul da Bernarda e a cerâmica foi produzida pela fábrica com o mesmo nome.
Museu Raul da Bernarda – Trajes do Rancho do Alcoa (1939 – 1959), alusivos à louça de Alcobaça.
O Rancho de Alcôa executou lindos bailados e canções populares com trajes verdadeiramente atraentes e perfeitos com originalíssimo repertório.
Outros trajes do Rancho do Alcôa.
Alguns dos pratos decorativos de parede, expostos no museu. Foram as peças mais produzidas pela Raul da Bernarda, de formas diversas e diferentes estilos de pintura. Neles os pintores exprimiram o melhor da sua sensibilidade estética e aptidão artística.
5 comentários:
Muito boa sequência de imagens. Só tenho um adjectivo: gostei.
jmm
Adorei!!! Um espetáculo, principalmente a louça que maravilha! bjs
Gostei das suas fotografias! Convido a visitar o meu site de fotorafias:
https://picasaweb.google.com/114154911043866671031/PortugalAlcobacaMosteiroDeSantaMaria
Parabéns, uma linda reportagem da atual Alcobaça, onde ainda perduram relíquias de outras épocas. Obrigada
Que lindo! Adorei esta reportagem sobre Alcobaça. Parabéns!
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