O Museu Nacional do Azulejo está instalado na zona oriental de Lisboa, no antigo Convento da Madre de Deus, casa da Ordem de Santa Clara fundada em 1509.
Claustro – foi construído a partir de cerca de 1551. Ao centro está a fonte em mármore ainda de feição gótica com seis atlantes que suportam a grande taça e que são percorridos por filacteras que estabelecem diálogos entre as figuras: Ajuda-me / O melhor que posso / E tu que não ajudas / Não posso mais / Muito pesado / Deus nos ajude.
Igreja de Madre de Deus – construída na década de 1550 por ordem de D. João III e sua mulher D. Catarina de Áustria.
Presépio do Convento da Madre de Deus – provavelmente executado entre 1700 e 1730 e de autoria conjunta de Dionísio e Antônio Ferreira, integra a renovação decorativa do Convento ocorrida no reinado de D. João V.
Sala do Restaurante do Museu - estão aplicados azulejos que pertenceram a uma cozinha de fumeiro da 2ª metade do século XIX.
Figuras na entrada do Toilette – Figuras de convite – Homem e Mulher – Lisboa, Fábrica de Cerâmica Constância, 1984. Doação do autor Luís Pinto Coelho, 1983.
Azulejo com esfera armilar – a esfera armilar representa a divisa de D. Manuel I. Os azulejos com a esfera armilar e flor nos cantos como motivo de ligação resultaram de uma encomenda específica para o Palácio Real de Sintra (grandes obras de ampliação 1507 e 1520), não tendo sido aplicadas em nenhum outro lugar. Sevilha, oficina de Fernan Martinez Guijaro ou de Pedro de Herrera, c. 1508-1509. Corda seca com esmaltes policromos. Proveniente do Palácio da Vila, Sintra.
Retábulo de Nossa Senhora da Vida – atribuído a Marçal de Matos, Lisboa, c 1580. Painel de azulejos Faiança sobre barro vermelho, constituído por 1498 azulejos. Proveniente da Capela de Nossa Senhora da Vida, Igreja de Santo André, Lisboa.
Painel de azulejos de padrão de Camélia – Lisboa, 1640 – 1650. Faiança policroma. Proveniente do antigo Convento de Nossa Senhora da Esperança, Lisboa.
Alegoria Eucarística – Lisboa, c. 1660. Faiança em azul e amarelo sobre o branco. Proveniente do antigo Convento de Santa Ana, Lisboa.
Silhar Monumental de Escadaria – Lisboa, c. 1630, Faiança a amarelo, azul e manganês sobre branco. Proveniente do Convento de S. Bento da Saúde, Lisboa, atual Assembléia da República.
Com cercadura de ferroneries e faixas a azul e está preenchido interiormente com uma composição de grotescos com desenho miúdo de ferroneries, sátiros, dragões, cães, quimeras, putti tocando instrumentos musicais, querubins e frutas, motivos de clara filiação maneirista que envolvem seis cartelas, cinco contendo o escudo de armas de cada uma das Ordens Militares, que seguiam a Regra de S. Bento, e uma sexta, central, com um leão segurando um báculo, símbolo da própria ordem beneditina.
São João Baptista – Lisboa, 3º quartel do século XVII, Faiança policroma. Proveniente do Convento de Ara Coeli , Alcácer do Sal.
Sala de caça – Conjunto de dois grandes painéis e quatro mais pequenos decorados com cenas de caça entre animais. Lisboa, c. 1660. Proveniente do antigo Palácio da Praia, Lisboa.
Lição de Dança – representa uma lição de dança num terraço de jardim, cena do quotidiano da aristocracia europeia da época, e transpõe uma gravura, provavelmente dos irmãos Bonnart. Autoria de Willem Van der Kloet. Holanda, 1707. Faiança a azul sobre branco.
Jesus entre os doutores - Maria e José surpreendendo Jesus a argumentar com os doutores no templo. Lisboa, c. 1760. Faiança a azul sobre o branco. Proveniente do antigo Convento de Santo Antônio da convalescença, Lisboa.
Alegoria Mariana – Lisboa, 1750 – 1775. Faiança policroma.
São João Baptista – representa São João Baptista numa paisagem de campo com Cristo num plano recuado. Lisboa, Real Fábrica da Louça – 1807. Faiança policroma.
Cena Marítima e Campestre – Lisboa, 2º quartel do século XVIII.
Espaldar de Banco – este era um dos painéis que guarnecia o refeitório do Convento dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho de Refóios do Lima, em Ponte de Lima, decorando os espaldares de bancos corridos entre pilastras de pedra. Lisboa, Real Fábrica da Louça. c. 1805, faiança policroma.
2 comentários:
Fantásticas.
joao de miranda m.
muito obrigado, é uma visita oa Museu de ajulejo
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