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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Portugal – Penamacor

 

“Penamacor é uma vila portuguesa no Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região da Beira Interior Sul, com cerca de 1 500 habitantes. É sede de um município com 555,52 km² de área e 5 680 habitantes ( 2011), subdividido em 12 freguesias. O município é limitado a norte pelo município do Sabugal, a leste pela Espanha, a sul por  Idanha-a-Nova e a oeste pelo Fundão. A vila situa-se a uma altitude média de 550 m.” Wikipedia

 

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1 – Vista de Penamacor.

 

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2 – Vista de Penamacor.

 

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3 – Ruas de Penamacor.

 

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4 - Poço de Carvalha em Penamacor.

 

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5 – Lar N. S. Incenso.

 

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6 - Igreja de São Tiago (Matriz) – Século XVI – Não se conhece, em rigor, a data de construção da Igreja de São Tiago, embora alguns apontamentos arquitetônicos, próximos da renascença, e a sua localização no arrabalde (por conseguinte, num momento em que a vila já havia transbordado há muito para fora das muralhas medievais), apontem para o séc. XVI. A fachada foi alvo de algumas transformações ao longo dos tempos. Em meados do séc. XX apresentava uma varanda assente no friso sobre o portado principal, onde no séc. XIX havia existido um óculo e no presente se observa o nicho com a figura de São Tiago, sob o óculo entretanto reposto. A notória inclinação do campanário é razão de alguém, por gracejo, já lhe ter chamado a “Torre de Pisa” de Penamacor.

 

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7 - Convento de Santo Antônio de Penamacor (Século XVI) – Fundado em 1571 pelos Frades Capuchos de São Francisco, a rogo dos “principais” da vila de Penamacor, oficiais da Câmara e do próprio Bispo da Diocese da Guarda junto do Ministro Provincial da Ordem, o Convento de Santo Antônio foi construído com a ajuda das rendas do concelho, doações de fidalgos, abastados da terra e com mão-de-obra voluntariosa de toda a população.

 

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8 - Convento de Santo Antônio de Penamacor (Século XVI) – A partir de 1834, com a extinção das Ordens Religiosas e nacionalização dos seus bens, o edifício conhece vários usos. Entre períodos de abandono e degradação é sucessivamente Hospital (1867-1905), Centro de Saúde (1975-1990) e Centro de Dia assistencial para idosos. Em 1946, o Ministério de Assuntos Sociais entrega à Misericórdia o hospital e todos os seus bens, incluindo o Convento.

 

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9 - Convento de Santo Antônio de Penamacor (Século XVI) – A estrutura arquitetônica do conjunto prima pela sobriedade, destacando-se a fachada da igreja, onde se evidenciam elementos clássicos, e o claustro, de dois andares, de proporções igualmente clássicas.

 

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10 - Convento de Santo Antônio de Penamacor (Século XVI) –  O interior da igreja (proibido fotografar), surpreende pelo brilho da talha que reveste o altar-mor e o púlpito, de cunho barroco, os dois altares laterais, ambos de feição clássica, e o teto de caixotões decorados com motivos picturais tipicamente barrocos. Curiosas pinturas orientalistas podem ser ainda vislumbradas no cadeiral do coro, talvez relacionadas com o papel evangelizador dos franciscanos no Extremo Oriente. Na sacristia sobressaem os quadros de episódios da vida do grande taumaturgo e patrono do Convento, Santo Antônio. Da imagística de outrora restam as figuras dos patronos São Francisco e Santo Antônio e uma Nossa Senhora da Conceição.

 

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11 - Miradouro do Convento de Santo Antônio de Penamacor .

 

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12 - Vista de Penamacor do Miradouro do Convento.

 

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13 - Torre do Relógio (Século XIV ou XVI) – Adossada à muralha medieval, esta torre foi peça importante na defesa das portas da vila.

 

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14 - Torre do Relógio (Século XIV ou XVI) – A sua construção remonta, provavelmente, a meados do séc. XIV.

 

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15 - Torre do Relógio (Século XIV ou XVI) – As atuais ameias e campanário resultam da reconstrução operada em meados do séc. XX, para receber o novo relógio carrilhão instalado em 1956, com substituição do antigo, que já vinha do séc. XIX. As numerosas inscrições que se observam no aparelho de cantaria são marcas de canteiro.

 

 

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16 - Ruas da Vila de Penamacor

 

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17 - Igreja da Misericórdia – séc. XVI – Do exterior sobressai o gracioso pórtico de ornamentos manuelinos. No interior destacam-se imagens do Senhor dos Passos e de Nª Sra das Dores, e a talha artística do altar-mor.

 

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18 - Chafariz.

 

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19 - Miradouro

 

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20 - Vista a partir do Miradouro.

 

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21 - Castelo de Penamacor – Torre de Menagem (Século XII a Século XVI) – Logo após a Reconquista Cristã, por volta de 1170, Penamacor foi vila régia por determinação do rei D. Sancho I, que lhe outorga Carta de Foral em 1189, confirmada em 1209. Nos séculos seguintes, o Castelo é reforçado e ampliado face ao aumento da população e à permanente ameaça dos reinos vizinhos. Durante o século XVII, no decurso da Guerra da Restauração, a velha fortaleza medieval é parcialmente demolida e surge uma estrutura abaluartada que envolve toda a vila. 

 

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22 - Castelo de Penamacor – Torre de Menagem (Século XII a Século XVI) – O Castelo, implantado em promontório rochoso, aproveitando as condições naturais que permitiam alcançar largas vistas, integrava a linha de defesa da fronteira. Hoje, a Torre de Menagem é tudo o que resta da alcáçova de uma das mais importantes fortalezas da Beira. Não se pode, com rigor, situar o ano e reinado da sua construção. Sabe-se que no início do século XVI sofreu obras, provavelmente de reforço ou de restauro. Um testemunho do século XVIII ainda a descreve coroada com balcão de matacães assente em cachorrada. A entrada processava-se por uma das dependências assobradadas da alcáçova, através de porta única, situada a cerca de seis metros da base e à qual se acede hoje por escada exterior. O Castelo de Penamacor foi classificado Monumento Nacional em 1973.

 

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23 - Igreja de São Pedro em Penamacor - Igreja provavelmente construída no século XII ou XIII, com uma planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor e uma sacristia adossada, com cobertura homogénea em telhado de duas águas. Foi reformada no século XVIII, mas mantêm ainda, da construção medieval, o campanário em empena e duas sineiras em arco de volta perfeita.

 

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24 – Antiga Casa da Câmara (século XVI) – A antiga Casa da Câmara, singular exemplo de arquitetura civil do séc. XVI, integra-se, curiosamente, na estrutura defensiva que abraça o burgo medieval, já que se encontra no alinhamento da muralha e assenta sobre a antiga porta da vila, a cujo primitivo portal românico se justapôs o portal gótico, originando uma entrada em túnel. A data inscrita no brasão da fachada virada ao arrabalde é de 1568, reinava D. Sebastião. No interior encontramos dois compartimentos: o mais pequeno servia para o escrivão da Câmara, e no outro realizavam-se as sessões. Aqui reuniram e deliberaram os vereadores do concelho até 1871, ano em que a Câmara transitou para a atual localização, junto ao Terreiro de Santo Antônio. Despojado das suas antigas funções, o edifício viria a ser paiol da guarnição militar, sede do Clube de Penamacor, e já em 1949, sede do núcleo embrionário do Museu Municipal. Em 2005 passou a acolher o Posto de Turismo.

 

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25 – Muralha do Castelo .

 

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26 – Vista da muralha.

 

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27 – Pelourinho (séc. XVI) – Os Pelourinhos são antigos símbolos de autonomia administrativa e judicial. Junto deles se proclamavam os editais e, por vezes, se executavam sentenças. O pelourinho de Penamacor é considerado peça única no Distrito de Castelo Branco, por manter ainda as argolas nos seus ganchos de ferro forjado. Seguindo a regra, situa-se junto à Câmara, donde emanavam as decisões das autoridades públicas. O terreiro contíguo serviu, primeiramente, de praça pública e mercado e, mais tarde, quando aquelas funções se deslocaram para o arrabalde, como cemitério, situação que se verificava ainda no início do séc. XIX. A data inscrita no brasão de armas da vila, na face sul do capitel, é de 1565, a mesma que se encontra no brasão da fachada norte da Câmara.

 

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28 - Paisagem ao redor da Torre de Menagem.

 

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29 – Antiga localização da Igreja de Santa Maria (igreja Matriz) – A igreja de Santa Maria foi demolida em 1855, a ordens do pe. José Joaquim Godinho, que já havia consentido na demolição das capelas do Espírito Santo, S. Brás e S. Domingos para venda das suas pedras.

 

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30 - Jardim da República.

 

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31 - Câmara Municipal de Penamacor e Largo do Município.

 

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32 – Museu Municipal – Criado em 1949 por iniciativa da Câmara Municipal, o Museu de Penamacor viria ser instalado no edifício da antiga Casa da Câmara, no Cimo de Vila, sob o impulso de Mário Pires Bento, estudioso e investigador do passado local. Efetivamente, assistia-se mais  à preocupação de estagnação e indefinição, o processo ganharia novo impulso quando, em 1982, Aristides Galhardo Mota, encarregado de reestruturar o Museu, procede à inventariação e limpeza do acervo e, mais tarde, à mudança para as instalações do ex- Quatel Militar, onde ainda permanece nos moldes então delineados. No presente, assiste-se a uma forte intenção, por parte da Câmara Municipal, de expandir e reestruturar o espaço, assim como todo o projeto expositivo, ditada pelas exigências resultantes do integral cumprimento das funções museológicas.

 

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33 – Monumento em homenagem aos mortos da Grande Guerra.

 

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34 – Biblioteca Municipal – instalado no antigo Solar dos Condes de Proença-a-Velha, 3º e último conde de Proença-a-Velha, Luís de Bourbon Osório de Meneses Pita.

 

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35 – Painel de azulejos.

 

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36 – Largo.

 

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37 – Brasão de Penamacor – Os símbolos usados nos diversos Brasões desta Vila de Penamacor, têm os seguintes significados em heráldica:  Crescente ( pelo fato da Povoação ter sido conquistada aos Mouros);  Espada ( indica tratar-se de praça-forte de guerra); Chave ( Alusiva do Castelo estar próximo da fronteira); Cordão ( Simboliza uma só vontade na defesa do Território Nacional).

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