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1 - “Uma das primeiras fundações monásticas cistercienses em território português, o Mosteiro de Alcobaça tornou-se a principal casa desta Ordem religiosa, graças a uma continuada política de protecção régia, iniciada pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. As dependências medievais ainda conservadas fazem do Mosteiro de Alcobaça um conjunto único no mundo, a que acrescem as edificações posteriores, dos séculos XVI a XVIII, como importante testemunho da evolução da arquitectura portuguesa” . IGESPAR
2 - Fachada do Mosteiro de Alcobaça - O mosteiro é um ambicioso conjunto arquitetônico de 220 m de comprimento que se divide em 3 corpos: a Igreja (a maior de Portugal), e as alas Norte e Sul.
3 - Claustros do Rachadoiro e da Levada, lado norte –“ No século XVII, houve uma grande necessidade de construir o Claustro do Rachadoiro, ou Claustro da Biblioteca, devido à falta de espaço no Mosteiro. A sua construção durou até ao século XVIII, terminando no ano do terramoto, em 1755, com a construção da Biblioteca no lado sul do Claustro. Nos seus edifícios existiam celas e no rés-do-chão ficavam as oficinas e instalações semelhantes. De um modo geral, a Biblioteca é constituída por uma sala com as dimensões de 47,7 m x 12,7 m . O tecto estava decorado com uma imagem de São Bernardo de Claraval, ornamentada com flores que, no século XIX e XX, foi destruída por danos no telhado. A Biblioteca continha uma das maiores colecções de Portugal até ao ano do seu saque em 1833 e a posterior transferência do restante para a Biblioteca Nacional.” Wikipédia
4 - Porta da entrada principal do Mosteiro.
5 - Porta de entrada vista de dentro para fora.
6 - Igreja – Grande Nave Central e abside com deambulatório, obra austera, reflexo claro do pensamento bernardino. Verticalidade, sóbria construção, sólida, para a eternidade… Na abóbada, para além dos grossos torais, aparecem as primeiras nervuras cruzadas da arquitetura portuguesa. Os capiteis das colunelas e colunas são de parca decoração, do tipo colchete.
7 - Transepto – Pormenor do transepto, com os túmulos de D. Inês e D. Pedro, frente a frente. O transepto compõe-se de 2 naves. Ao fundo, a “Porta dos Mortos”, utilizada na Idade Média para o funeral dos irmãos mortos, porque a Ordem não permitia o enterro na igreja.
8 - Túmulo de D. Pedro – D. Pedro I, cujo reinado teve início em 1360, morreu em 18 de Janeiro de 1367. Protagonista de uma história de amor proibido, reabilitou a memória da sua amada fazendo-a sepultar no Mosteiro de Alcobaça. A arca tumular narra a vida de São Bartolomeu, seu santo protetor. Uma representação da Roda da Vida simboliza a sua própria história e o seu amor por Inês de Castro.
9 - Túmulo de D. Inês de Castro – Inês de Castro, a nobre galega por quem o infante D. Pedro se apaixonou, foi executada em 1355, em Coimbra, por ordem do rei D. Afonso IV. O túmulo tem representadas cenas da vida e morte de Cristo, em analogia com a que foi a sua vida. O Juízo Final sela a narrativa, com a salvação dos inocentes e a condenação dos culpados.
10 - Casa dos Túmulos/Panteão - Edifício neo-gótico idealizado por Guilherme Elsden para guardar os túmulos medievais das rainhas e infantes que repousavam no transepto, foi construído ca. de 1770, tendo os túmulos sido trasladados entre 1782 e 1786. Ali se conservam três arcas de infantes bem como o túmulo de D. Urraca, erradamente atribuído a D. Beatriz.
11 - Túmulo da Rainha D. Beatriz (séc. XIV) - cabeceira retrata a família real a chorar o falecimento da rainha, com D. Afonso II em primeiro plano.
12 - Sala dos Reis – Antiga capela salão construída no século XVIII, denomina-se Sala dos Reis por aí se exporem esculturas em terracota policromada representando os reis de Portugal, de D. Afonso Henriques a D. José. A obra atribuível aos monges-barristas do mosteiro. O conjunto é completado com uma alegoria à coroação de D. Afonso Henriques pelo Papa Alexandre III e por São Bernardo.
Painéis em Azulejo da Sala dos Reis
13 - Sala dos Reis – As paredes são revestidas por painéis de azulejos setecentistas, nos quais se representou a fundação lendária do mosteiro, a partir da Crónica de Cister de Fr. Bernardo de Brito.
Claustro de Dom Dinis ou do Silêncio
14 - “Claustro de Dom Dinis ou Claustro do Silêncio, nome que se deve à proibição de conversação naquele tempo nesse local. O seu comprimento à volta é de 203 m e o seu rés-do-chão tem uma altura média de 5 m. Por ordem do rei D. Manuel I (1469-1521), no início do século XVI, foi adicionado um segundo andar ao claustro. O acesso ao piso superior do claustro efectua-se por um púlpito, uma escada em caracol na parede, interligando também a cozinha ao dormitório”. Wikipedia
15 - No corredor do Claustro de Dom Dinis - Nossa Senhora do Claustro – Pedra policromada, Século XVI.
Inscricões das paredes do Clastro de Dom Dinis
16 - Claustro de Dom Dinis – inscrições provavelmente visigóticas.
17 - O lavabo do claustro marca a entrada no refeitório e servia para as abluções – lavagens rituais. O lavabo era alimentado por uma derivação do Alcoa.
18 - O lavabo – Exteriormente, o pavilhão do lavabo de Alcobaça apresenta duas fiadas de janelas, recuadas em relação aos planos dos arcos. Tem planta pentagonal e os ângulos são reforçados por contrafortes.
19 - Refeitório – o interior é de três naves, de idêntica largura entre si e abobadadas à mesma altura, o que confere harmonia e unidade espacial ao conjunto. O púlpito do leitor, servido por corredor aberto em arcadas peraltadas, é uma das imagens de marca do mosteiro.
20 - Cozinha – construída no século XVIII, no lugar do antigo Calefatório. A cozinha nova foi dotada de um tanque de água corrente, integrado no sistema hidráulico do mosteiro, que recebe a água da Levadinha, um braço do rio Alcoa artificialmente construído para servir o edifício. A imponente chaminé assenta sobre oito colunas de ferro fundido, uma inovação construtiva para a época.
21 - Sala dos Monges – esta era uma dependência utilitária, onde se alojou o noviciado em finais do século XV até à sua transferência para o Claustro do Cardeal no final do século XVI. Também conhecida como adega, após a construção da cozinha nova na segunda metade do século XVIII. A sala dos Monges dispõe de acesso direto ao exterior e de um pavimento disposto em patamares que se subordinam à topografia envolvente, o que facilitava o desempenho das tarefas relacionadas com o exterior.
22 - Parlatório – O voto de silêncio dos monges era apenas quebrado no Parlatório, onde se podiam discutir assuntos do interesse da comunidade. Dispondo de acesso direto ao exterior, eram aqui distribuídas as tarefas diárias. Essa sala de 5 m de largura atualmente é uma loja de souvenier.
23 - Sala do Capítulo – Principal dependência monástica, era aqui que se reuniam os monges para debater assuntos de interesse da comunidade. Foi iniciada no século XIII e alvo de obras entre 1308 e 1311. Salienta-se a entrada em triplo arco de volta perfeita e o interior, de três naves de três tramos. À entrada, sepultura seiscentista de um abade. Ao lado, um pequeno espaço. Conta a tradição, ser a laje sepulcral dum abade cuja vida não foi tão exemplar como devia. Como castigo, foi enterrado à entrada da Sala do Capítulo, para que os seus irmãos, numa suprema humilhação, pisassem a sua sepultura.
Piso superior
24 - Escadaria à esquerda para o dormitório e escadaria em espiral para o piso superior do claustro de Dom Dinis.
25 - Dormitório – “Esta escada foi somente descoberta em 1930, quando se fizeram as obras de renovação. O Dormitório, que se localiza no primeiro andar, tem o comprimento de 66,5 m e a largura de 21,5m até 17,5m sobre o lado oriental total da parte medieval da abadia, tendo deste modo uma área de perto de 1300 m². Na forma actual e restaurada, o Dormitório apresenta-se na sua forma medieval original. Na parte superior do lado sul, o Dormitório é aberto por uma grande porta ogival que dá acesso ao transepto a norte da igreja. Antigamente, e nesse local, existia uma escada que descia, cumprindo uma regra cisterciense que obrigava a que o dormitório possuísse duas entradas de acesso. Na parte superior do lado norte do Dormitório encontravam-se as latrinas, que se encontravam obrigatoriamente separadas por uma sala à parte – regra estipulada de igual modo pelas regras cistercienses.” Wikipédia
26 - Dormitório
27 - Claustro dos Noviços ou do Cardeal – Obra realizada entre o final do século XVI e o princípio do século XVII, para acolher o noviciado, a sua designação invoca o cardeal-infante D. Henrique, administrador monástico, após a criação da Congregação Autonoma Portuguesa de Cister (1567).
28 - Piso superior do Claustro de D. Dinis.
29 - Antigo relógio de sol no terraço situado no teto do pavilhão do lavabo.
30 - Piso superior do Claustro de Dom Dinis.
31 - Piso superior do Claustro de Dom Dinis com vista as ruínas do Castelo.
32 - Gárgulas do Mosteiro.
33 - Mosteiro de Alcobaça.
Mosteiro de Alcobaça