“O Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa, foi construído entre 1671 ou 1672, como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de Fronteira.” Wikipedia
Constituem o mais importante conjunto artístico da arte paisagística portuguesa do séc. XVII. Refletem, na sua concepção, o estilo dos jardins do renascimento italiano adaptado às características da paisagem mediterrânica. Classificado como Monumento Nacional,
O Palácio situa-se à beira do Parque Florestal de Monsanto, no Largo de São Domingos de Benfica.
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1 – O Palácio foi ampliado no século XVIII, em estilo «rocaille». Famoso pelos seus inúmeros azulejos de grande beleza e de diferentes temáticas, e pelo seu majestoso jardim de cerca de 5,5 hectares, o Palácio de Fronteira é um oásis na capital Portuguesa.
2 – Fachada do Palácio – na ala direita é ainda ocupado pelo 12º Marquês de Fronteira (entre outros títulos), mas algumas das salas, a biblioteca e o jardim podem ser visitados. As visitas ao interior do Palácio são obrigatoriamente guiadas, e não é permitido fotografar o interior do Palácio. Horários da visitação: De Junho a Setembro - 10h30, 11h00, 11h30, 12h00. De Outubro a Maio: 11h00, 12h00. As visitas ao jardins: De segunda-feira a sexta-feira entre: 10h30m às 13h00 e das 14h30 às 17h00 Sábados: das 10h30 às 13h00.
3 – Portão de entrada do Palácio.
4 – Na entrada do Palácio.
5 – Galeria das Artes – estátuas de figuras mitológicas rodeadas por azulejos.
6 – Galeria das Artes.
7 – Galeria das Artes - murete com floreiras revestidas com azulejos e ladeadas por conversadeiras, também revestidas com azulejos nas costas e por baixo dos bancos, separadas por uma pequena balaustrada a meio.
8 – Galeria de Artes - estátuas de Deuses do Olimpo, entre os quais se observam, na parte inferior, seis floreiras e, sobre estas, seis grandes painéis representando alegorias das Artes Liberais (excluindo a Gramática).
9 – Capela ( finais do século XVI) - O Palácio Fronteira é provavelmente um dos conjuntos de embrechados mais ricos e mais belos do século XVII em Portugal. Trata-se de uma forma artística de revestimento parietal ainda muito pouco estudada e em que as operações de conservação e limpeza são extremamente delicadas.
10 - O remate Sudoeste do Jardim é o espaço designado por Tanque dos Ss e Casa do Fresco ou Casa da Água, mas na realidade, trata-se de um espaço que não tem hoje nome e que é constituído por um lajedo, que remata o Jardim no lado Sudoeste e que, pouco depois de começar, é ladeado por duas correntezas de bancos ornamentados com azulejos, que formam um arco de círculo e convergem para a Entrada da Casa do Fresco.
11 - A Casa da Água ou Casa do Fresco é uma edificação, sensivelmente, com o formato exterior de um cilindro vertical cortado pelo plano da sua única fachada e coberto por uma calote em forma de semiesfera, inteiramente revestida de azulejos de padrão a azul e branco. A fachada tem um arco que dá acesso ao seu interior; de um lado e outro do arco, na parte inferior há dois painéis de azulejos de brutesco, representando figuras híbridas; na parte superior encontramos um embrechado que desenha figuras geométricas cujo desenho é feito com embrechados, formados por pedras, conchas, pedaços de vidro e porcelana chinesa, quer em pedaços, quer inteira.
12 - Interior da Casa do Fresco – Curiosidade: na parte superior encontramos um embrechado que desenha figuras geométricas cujo desenho é feito com embrechados, formados por pedaços de vidro de copos Mirafiori italiano e porcelana Ming , usados no jantar de inauguração do Palácio, onde o Rei D. Pedro esteve presente, e conforme mandava a etiqueta e a tradição da época, a louça onde já tivesse manjado o Rei, nunca mais seria utilizada. Após o jantar foram partidos em milhares de cacos. Ali na Casa do Fresco está preservado para sempre.
13 – Painel de azulejo policromo de macacarias, em cima dos bancos que circundam o Tanque dos Ss.
14 - Painéis de azulejos policromo, em cima e em baixo dos bancos que circundam o Tanque dos Ss.
15 - Tanque dos Ss - desenha dois Ss de cada lado; este pequeno tanque tem nos dois extremos Sudoeste e Nordeste, respectivamente, um menino cavalgando um leão marinho e outro um golfinho; de ambos os animais jorrava água para dentro do tanque. O tanque é construído em pedra e é forrado no seu exterior por dois estreitos e longos painéis de azulejos, representando ambos animais marinhos, tanto reais como imaginários.
16 – Terraço visto do Jardim de Vênus.
17 – Jardim de Vênus ou Jardim de Cima - No interior do jardim, há canteiros de buxo e várias árvores, cuja plantação, na sua maioria remonta a finais do século XIX. Trata-se pois de um jardim ensombrado e mais resguardado que contrasta com o aspecto aberto e ensolarado do Jardim Formal. Tudo indica que este jardim fosse predominantemente feminino, até porque o brasão que se encontra na fachada da Casa do Fresco é o de D. Madalena de Castro, I Marquesa de Fronteira.
18 - No Jardim de Vénus encontramos uma única fonte, cujo contorno forma uma estrela de oito pontas; no seu centro nasce um elemento escultórico formado, ao nível da água por três tartarugas sobre as quais se apoiam três golfinhos de mármore rosa; sobre as suas caudas assenta uma taça semelhante às anteriores e, ao centro desta, nasce uma Vénus, que dá o nome ao jardim, cujas mãos estão apoiadas no peito, jorrando água dos respectivos mamilos.
19 – Jardim de Vênus.
20 - O conjunto Tanque dos Cavaleiros / Galeria dos Reis, constitui o limite Sul do Jardim Formal ; ambas são ornamentadas por painéis de azulejos.
21 - Galeria dos Reis - Esta é inteiramente forrada de azulejos e nos Torreões que a ladeiam e na própria Galeria, estão colocados bustos de todos os Reis de Portugal entre D. Afonso Henriques e D. Pedro II, com exclusão dos Filipes, estando os bustos dos Torreões colocados sobre suportes que se destacam da parede e os da Galeria inseridos em nichos; também aqui se observa um ritmo semelhante ao da parede do tanque: há quatro conjuntos de três pequenos nichos, alternados por três nichos maiores.
22 - Galeria dos Reis - Os azulejos do fundo são azuis, mas há uma faixa, ao nível da base dos nichos, composta por azulejos relevados azuis e brancos, alternando com outros cobreados, ambos desenhando uma pinha semelhante à da Magnólia, faixa que contorna também a parte superior dos nichos; os nichos estão forrados por azulejos cobreados simulando escamas.
23 - Em cima Galeria dos Reis e em baixo Tanque dos Cavaleiros.
24 - Tanque dos Cavaleiros - formado por um tanque com cerca de 48m no sentido Este/Oeste por cerca de 18m no sentido Norte/Sul. O tanque é limitado a Norte por uma balaustrada a todo o seu comprimento, nos lados Este e Oeste, por duas paredes que acompanham as escadarias que permitem a subida ao nível da Galeria dos Reis.
25 - Tanque dos Cavaleiros - ornamentadas por painéis de azulejos, na parte mais baixa triangulares, e na parte que corresponde ao patamar cimeiro da escada, de base rectangular, mas rematados por um arco na parte superior. Na parede Sul há quatro conjuntos de três painéis, intercalados com três grutas; tanto os painéis, como as grutas têm um formato análogo aos dos dois painéis mais altos das paredes laterais; esses catorze painéis representam cavaleiros.
26 - Escadaria - As escadarias têm cerca de 4m de largura e no topo dão acesso cada uma a um Torreão; entre ambos desenvolve-se a parte do século XVII da Galeria dos Reis.
27 - Escadaria e Jardim Formal.
28 - Tanque dos Cavaleiros e o Jardim Formal.
29 - Galeria dos Reis, Tanque dos Cavaleiros, Jardim Formal , Palácio e a esquerda do Palácio, Jardim de Vênus.
30 – O Jardim Formal contém cinco fontes dispostas em quincôncio, uma no centro do Jardim, e quatro ao centro de cada um dos quatro grandes conjuntos de canteiros, separados por quatro caminhos que atravessam o jardim, dois no sentidos Norte-Sul e outros dois no sentido Este-Oeste, encontrando-se ao centro onde definem um caminho que contorna a Fonte Central.
31 - Jardim Formal.
32 - Jardim Formal.
33 - Jardim Formal
34 – Jardim Formal.
35 - Fonte Central do Jardim Formal e o Palácio.
36 - Ao fundo Fonte da Carranquinha.
37 - Ao fundo do terraço adjacente à fachada Sul da casa há uma fonte chamada, Fonte da Carranquinha, sendo a sua taça em mármore semelhante ao da fonte central do Jardim Formal e o seu alçado, pois, ao contrário das outras, está adossado ao muro que separa a Poente este terraço do Jardim de Vénus formado por um conjunto ornado com embrechados.
Obrigada pela visita.