O Castelo de Marialva, na Beira Alta, localiza-se na vila de Marialva, Freguesia e Concelho de Mêda. Distrito da Guarda, em Portugal.
No topo de um penedo granítico, a 613 metros de altitude, em posição dominante sobre a vila e a planície cortada pela antiga estrada romana, encontra-se um verdadeiro complexo medieval, estrategicamente colocado na região fronteiriça do rio Côa (Ribacôa), o Castelo de Marialva.
A entrada para a cidadela ou vila, dentro da cerca amuralhada pode fazer-se pela Porta do Anjo da Guarda ou de S. Miguel, Porta do Monte, Porta de Santa Maria, ou ainda, pelo Postiguinho ou Porta da Traição.
Porta do Anjo da Guarda ou de S.Miguel.
Torre de Menagem a esquerda e a direita Torre do Relógio. Ao meio, largo do pelourinho.
Torre de Menagem à esquerda, Pelourinho no centro, antiga Câmara Municipal.
Torre do relógio à esquerda e Torre do Monte ou dos Namorados. Porta do Monte à direita. Pelourinho e, ao lado, poço. À esquerda, antiga Câmara Municipal.
Ruinas da Cidadela ou Vila, no interior da muralha.
Dentro das muralhas, na antiga vila, destacam-se a Torre de Menagem, a Igreja de Santiago, a Capela do Senhor dos Passos e o Largo do Pelourinho com as ruínas da Casa da Câmara e da Casa dos Magistrados e o Pelourinho.
Torre de Menagem, cemitério e Igreja Matriz de Santiago (refeita sobre a fundação românica nos sec. XVI/XVII, com portal manuelino . Foi abadia do padroado real, e conserva uma cruz processional de bronze, do séc. XV).
Igreja de Santiago, Capela do Senhor dos Passos e Torre de Menagem.
À esquerda, Igreja de Santiago e à direita Capela do Senhor dos Passos (seiscentista, apresenta púlpito exterior, torre sineira com acesso exterior e um adro lateral, que permite uma melhor integração do imóvel neste aprazível local.
No seu interior, em cota bastante elevada, sobressaindo de um imenso maciço rochoso, a Torre de Menagem dominava toda a malha urbana. Trata-se de um edifício possivelmente, dionisino, de planta quase trapezoidal, completado e acrescentado mais tarde.
Porta de entrada da Torre de Menagem que é rodeada por uma pequena cerca.
Vista exterior através da porta da Torre de Menagem.
Torre de Menagem rodeada por uma pequena cerca. Este local pertencia ao alcaide de Marialva. Junto, existia um paiol construído durante a regência de D. Catarina, onde se guardava a pólvora.
Largo do Pelourinho e ao fundo Torre do Monte ou dos Namorados. Porta do Monte à direita.
Pelourinho – é do século XVI. Coluna octogonal que assenta em quatro degraus é rematada por uma cúpula piramidal, do tipo gaiola. Ao lado, Poço, permitia o abastecimento de água, mesmo em caso de cerco ao Castelo.
Largo do Pelourinho - vêem-se as ruínas da Casa da Câmara e da Casa dos magistrados onde funcionava também o antigo Tribunal e Cadeia.
Com a supressão do concelho de Marialva em 24 de Outubro de 1855, este núcleo entrou em decadência e a sua desocupação levou à ruína das casas da Vila.
Capela de Santa Bàrbara ou da Curvaceira – localizada ao lado da muralha do Castelo.
O castelo compunha-se de ampla murralha de configuração ovalada, construída em grandes silhares de pedra granítica da região e adaptada às condições topográficas da área em que foi implatada. Esta cerca viria a ser reforçada, no século XIV, por três torreões de planta quadrangular denominados do Relógio, do Monte ou dos Namorados e da relação.
Muralha do Castelo e Porta de Santa Maria. No interior, ruínas da antiga vila.
Muralha do Castelo e ruína da Torre do Monte ou dos Namorados.
Ruínas da Torre dos Namorados ou do Monte.
Muralha do Castelo e paisagem em redor.
Muralha do Castelo e ruinas da antiga vila.
Lenda
Na actual região da beira alta, mais concretamente na aldeia histórica de Marialva, vivia há muitos séculos atrás uma donzela muito formosa. Um certo dia um nobre encantado com a sua beleza e querendo desposá-la encomendou os serviços de um sapateiro pedindo-lhe que fizesse uns sapatos para a donzela em questão. Como se tratava de uma surpresa o sapateiro teria de arranjar uma maneira de conseguir fazer um molde dos pés da donzela para acertar no tamanho do pé, certo dia e sem que esta desse por isso espalhou farinha aos pés da cama da donzela para que quando esta se levantasse, deixasse a marca na farinha espalhada no chão, e assim foi. O sapateiro percebeu pela forma deixada no chão que a donzela tinha "pés de cabra", mas mesmo assim fez uns sapatos adequados. Quando o nobre entrega o presente à donzela, esta com o desgosto de saber que já todos sabiam do seu defeito, atira-se da torre do castelo. A donzela chamava-se Maria Alva e ainda hoje, mesmo em ruínas podemos ver a torre do castelo.(Wikipedia)
Muito interessante trabalho!
ResponderEliminarParabéns.
Excelente trabalho. Parabéns! Tomei a liberdade de fazer a ligação dos seus posts no Facebook, no mural da Três Rs. Cumprimentos. Elisabete Ramos
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