domingo, 20 de março de 2011

Portugal – Monsanto (Aldeia Histórica) – Parte 2 –Castelo

 

"A aldeia mais portuguesa de Portugal"

 

Monsanto - caminho para o casteloCaminho para o Castelo - muita subida.

José Saramago  em visita a Monsanto afirmou "Devemos entender o que há de pedra nas pessoas,  descobrir o que das pessoas passou à pedra".

 

Monsanto - caminho para o castelo 2Caminho para o Castelo – a paisagem maravilhosa, compensa todo o esforço da caminhada.

 

Monsanto - aldeia 2Caminho para o Castelo – ao caminhar por entre pedras gigantescas, dava para sentir como se fosse uma formiguinha.

 

Monsanto - aldeiaCaminho para o Castelo – atrás ia ficando a aldeia cada vez mais pequenina.

 

Monsanto - caminho para o castelo 1Caminho para o Castelo – próximo ao Castelo o caminho bifurca. Um para entrar no Castelo e outro para a Torre do Pião, Torre Sineira , Capela de São Miguel e arredores.

 

Monsanto - torre do pião ou de vigiaTorre do Pião ou de Vigia – ponto de vigia do período medieval (século XII).

 

Monsanto - capela de são miguel e torre sineiraÀ esquerda Torre Sineira e à direita Capela São Miguel (de estilo românico, preserva a porta principal com arquivoltas de volta perfeita assentes sobre capitéis, com motivos zoomórficos).

 

Monsanto - capela de são miguel e torre sineira 1Ruínas da Capela de São Miguel – século XII – Embora sem cobertura, ainda existe o arco triunfal que separava a nave interior da capela-mor.

 

Monsanto - capela de sao miguel vista do casteloRuínas da Capela de São Miguel vista a partir da muralha do Castelo.

 

Monsanto - capela de são miguel e a esquerda torre sineira Outra perspectiva  das ruínas da Capela de São Miguel.

 

Monsanto - capela de são joão 1Ruínas da Capela de São João - está situada por detrás do Castelo e apresenta sómente um arco.

 

Monsanto - capela de são joãoRuínas da Capela de São João. (Aliança do casamento da História com a Natureza, semi-enterrada na pedra…)

 

Monsanto - capela de são joão 3Ruínas da Capela de São João  e ao fundo o Castelo.

 

Monsanto - castelo e porta da traição 4Castelo - No cimo do monte se vêem os restos daquilo que foi uma fortaleza medieval, mandada reconstruir por D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários.

 

Monsanto - entrada do castelo 1Entrada principal do Castelo.

 

Monsanto - entrada do casteloPorta Norte - entrada que dava acesso à Casa da Guarda e ao grande recinto amuralhado, que contemplava: a Igreja de Santa Maria do Castelo, a Cisterna, a Torre de Menagem e a Casa dos governadores.

 

Monsanto - porta de entradaEntrada principal ou Porta Norte, situada junto à Casa do Guarda, tinha acesso em “L” e arcos de volta perfeita.

 

Monsanto - castelo - porta da traição 2 Porta Falsa ou da Traição – vista do exterior do Castelo.

 

Monsanto - castelo 7 Castelo - Muralhas e paredes grossíssimas.

 

Monsanto - castelo - porta da traiçãoNo meio, a Cisterna e, ao fundo, a porta falsa  e o Torreão.

 

Monsanto - cisterna 1Cisterna – Construída para aproveitar as águas da chuva, ainda são visíveis duas arcadas a servir de estrutura. Em vários momentos da história, siginificou a sobrevivência da população, forçada a viver cercada pelo inimigo.

 

Monsanto - capela de santa maria do castelo 1 Capela de Santa Maria do Castelo.

 

Monsanto - capela de santa maria do castelo 11Capela de Santa Maria do Castelo – século XIX. Foi erigida a partir da antiga Capela dos Templários, destruída acidentalmente com a explosão do paiol. Arquitetada de uma forma muito simples, ganha todas as atenções no dia de Santa Cruz (festa tradicional mais simbólica de Monsanto, onde anualmente se revive o momento histórico do cerco do castelo com a recriação da Lenda do Bezerro).

 

Monsanto - capela de santa maria do castelo - interiorInterior da Capela de Santa Maria do Castelo.

 

Monsanto - capela de santa maria do castelo 10Outra perspectiva da Capela de Santa Maria do Castelo.

 

Monsanto - ponto mais alto 1Marco geodésico – o ponto mais elevado atinge 758 metros.

 

Monsanto - muralhaA paisagem vista através desse miradouro é de cortar o fôlego, com a aldeia de Monsanto lá ao longe, parecendo um presépio em miniatura colado nas enormes bolas de pedra.

 

Monsanto - interior do casteloPorta de entrada principal vista de dentro do Castelo.

 

Monsanto - vista 1Paisagem ao redor do Castelo.

 

Monsanto - paisagem ao redor do casteloPaisagem ao redor do Castelo.

 

Monsanto - vista 5Pedras graníticas gigantescas formando esculturas interessantes, ao redor do Castelo.

 

Monsanto - vista a partir do casteloAndar nas Muralhas do Castelo, sentir o vento e ver tudo pequeno lá em baixo,  é uma sensação inigualável.

 

Monsanto - artesanatoArtesanato típico. À direita adufes e à esquerda marafonas.

Adufe – instrumento musical português. É um pandeiro membranofone quadrangular. No seu interior são colocadas sementes ou pequenas soalhas a fim de enriquecer a sonoridade. Os lados do caixilho medem aproximadamente 45 centímetros. O adufe é segurado pelos polegares de ambas as mãos e pelo indicador da mão direita, deixando deste modo os outros dedos livres para percutir o instrumento.

A marafona ou matrafona é uma boneca de trapos, sem olhos, nem boca, nariz ou ouvidos, vestida com um colorido traje regional. A sua armação é uma cruz de madeira revestida a tecido.  São utilizadas para celebrar a fertilidade, e a felicidade conjugal. As marafonas fazem parte da tradição de Monsanto na Festa das Cruzes, celebrada no dia 3 de Maio se for Domingo, caso contrário, no Domingo seguinte. Durante a festa, as raparigas casadoiras bailam com as marafonas. Depois da festa as bonecas são deixadas em cima da cama onde têm o poder de livrar a casa das tempestades de trovoada, e de maus olhados. No dia do casamento guardam-se debaixo da cama (como não têm olhos nem orelhas nem boca, nada vêem, nada ouvem nem nada podem contar) para trazer fertilidade e felicidade ao casal. As marafonas estão associadas ao culto da fertilidade.

Monsanto - marafonas 1As minhas marafonas passeando pelo castelo…

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