Portas da Vila – acesso primitivo para as povoações a norte da Vila Medieval.
Fonte Gótica / Medieval – sobre o chafariz estão esculpidas as armas do 4º conde de Ourém e a seguinte descrição: “Esta fonte mandou fazer D. Affonso, neto do muito nobre rey D. João, e conde desta villa, a qual foi arvorada e acabada no anno da era do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1434.”
Antiga Colegiada / Igreja Matriz de Ourém – D. Afonso Henriques fundou neste local a Igreja de Santa Maria.
Antiga Colegiada / Igreja Matriz de Ourém – Em 1445 o 4º Conde de Ourém remodelou o templo e nele instituiu a Colegiada de Nª Sra. das Misericordias.
Antiga Colegiada / Igreja Matriz de Ourém – Após ruir com o terramoto de 1775, a Igreja foi reedificada entre 1758 e 1770, por ordem de D. José I.
Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém – Inscrita no piso inferior da Igreja, a cripta, ou Capela do Marques apresenta tecto abobado e sustentado por 6 colunas, que envolvem o mausoléu de D. Afonso.
O retrato da estátua jacente, esculpido por Diogo Pires – O Velho, é considerado o melhor em Portugal antes do Renascimento.
Jardim de Santa Teresa – ao fundo Edifício Oureana (museu).
Jardim de Santa Teresa – Miradouro privilegiado do burgo.
Vista do Miradouro do Jardim de Santa Teresa.
Portas de Santarém – porque a saída conduz-nos na direção de Santarém. Por cima do arco pode ver-se um brasão antigo da vila.
Na lápide do lado direito encontra-se uma inscrição em latim, evocativa do facto de D. João IV, ter proclamado Nª Srª da Conceição padroeira de Portugal.
Capela de Nossa Senhora da Conceição (Padroeira das Américas). – séc. XV. Capela primitivamente chamada de Santíssima Trindade, foi instituída em 1642, pelo cónego Antônio Henriques. A fachada principal está forrada com azulejos do séc. XVII. No século XVIII é ampliada e passa a denominar-se Capela de Nª Sra. da Conceição.
Escadinhas da Sociedade Filarmonica.
Antiga casa da câmara e cadeia – séc. XV. Edifício sede da Camara Municipal até 1841. Em 1776 os presos alojados em cadeia foram provisoriamente transferidos para o piso t´´erreo deste edifício, que hoje acolhe a Galeria Municipal.
Pelourinho – séc. XV – XVII. Exemplar barroco, com decoração vegetalista. Ostenta o brasão de armas da Vila.
Vista à partir do Miradouro dos Conegos.
Praça D. Nuno Álvares Pereira, III Conde de Ourém. (antigo Terreiro de Santiago)
Estátua de S. Frei Nuno de Santa Maria.
Vista à partir do Terreiro de Santiago.
Castelo Medieval de Ourém – séc. XII - remodelado no séc. XV. A torre virada a noroeste denomina-se “Torre de D. Mécia”, por ali ter estado retirada a rainha com o mesmo nome, esposa de D. Sancho II.
Castelo Medieval – de planta triangular, apresenta no centro uma cisterna subterrânea, para a qual se desce por uma escada de pedra. Do lado norte do castelo, encontra-se uma enorme esplanada, denominada Terreiro de S. Tiago. Ali existiu uma igreja que lhe deu o nome.
Paço do Conde - O edifício tem características acentuadamente defensivo-militares. Foi a residência oficial de D. Afonso. O túnel abobadado (entrada principal) fazia a ligação ao pátio do solar.
Paço do Conde – lado norte – estão bem patentes as influências norte-africana e italiana. As portas e janelas testemunham a presença do gótico em Ourém. Um passadiço sai do corpo do edifício e prolonga-se em túnel até ao torreão de forma labiríntica. Devido à sua configuração, há quem lhe chame a Chave do Castelo.
Torreões defensivos (séc. XV) - foram construídos pelo Conde cerca do ano 1450. Nessa altura, uma passagem coberta unia o Paço a uma torre cilíndrica, de que resta a base, e daí se fazia a ligação ao castelo.
Outra perspectiva dos Torreões.
Torreões – o último piso, de um e do outro, recuado, deu lugar a amplos terraços. Daí contempla uma impressionante panorâmica.
Um dos Terraços dos Torreões.
Torreões defensivos (séc. XV) - O Paço e os dois torreões mostram uma arquitectura invulgar, de inspiração veneziana, onde a função palaciana se ajusta a uma forte estrutura militar de onde sobressai as elegantes cimalhas de tijolo saliente.
Lenda – Ourém.
Segundo a lenda, a vila de Ourém deve o seu nome a uma história de amor: durante a Reconquista.
No dia 24 de junho de 1158, dia de São João, o cavaleiro trovador Gonçalo Hermingues, lendário Traga-Mouros, foi com Afonso Henriques tomar Alcácer do Sal. Alí encontrou a doce Fátima, filha do rei mouro Abu Déniz, dotada de grande formosura que logo o enfeitiçou. E Gonçalo rapta-a.
O Traga-Mouros, excelente trovador, conquista o coração da bela moura com as suas trovas. Apaixonados, Fatima converte-se ao catolicismo e foi batizada com o nome de Oureana e o casamento foi celebrado.
O casal vive um grande amor por todos testemunhados. Mas as saudades da família e das terras do Sul entristeceram a alma e roubaram o alento de Fátima. Numa manhã no caminho para a igreja, no jardim do Castelo, Oureana caía morta, ainda muito jovem. Gonçalo Hermingues, inconsolável, torna-se monge na abadia cisterciense de Alcobaça.
Todas as manhãs após esse episódio, o Traga-Mouros levava uma rosa branca e rezava no túmulo da amada, e num dia de Novembro, ele consegue unir-se a ela.
A fama e a beleza da moura e o amor que unia Gonçalo de Oureana levaram o povo a mudar o nome de Abdegas para Ourém.
Gostei de todas e principalmente das fotos da antiga colegiada
ResponderEliminarjoao de miranda m.
O Castelo é um exemplar arquitectónico muito especial e praticamente único em Portugal.
ResponderEliminarM. Teresa Cabrita